Reforma das praças de pedágio da freeway ficará pronta até o dia 25
Cobranças nas praças de Gravataí e Santo Antônio da Patrulha serão retomadas em fevereiro
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Em Santo Antônio da Patrulha, uma outra equipe formada por 50 profissionais realiza o mesmo trabalho. "As estruturas das cabines e da sede da base operacional estavam muito deterioradas", ressaltou Mossmann. A cobrança de pedágio em Gravataí e Santo Antônio da Patrulha deverá iniciar na segunda quinzena de fevereiro.
Já na BR 386 que terá quatro praças de pedágio (Victor Graeff, Fontoura Xavier, Paverama e Montenegro) e na BR 101 (Três Cachoeiras) a cobrança deverá ocorrer no prazo de um ano. Uma reclamação dos trabalhadores, da empresa terceirizada que faz a manutenção das duas praças de pedágio, é que os motoristas passam em alta velocidade pelas cancelas que estão com passagem livre. Muitos condutores passaram acima dos 80 km/h colocando em risco os funcionários que a todo o momento cruzavam a rodovia. Nem mesmo a presença de caminhões e guindastes no local inibiu os motoristas para que reduzissem a velocidade.
A empresa paulista será responsável pela administração da Rodovia de Integração do Sul (RIS) que compreende os trechos das BRs 101, 290, a freeway, 386 e 448, a Rodovia do Parque. Os investimento nos trechos serão de R$ 7,8 bilhões no período de 30 anos. Além disso, existe a previsão de um aporte financeiro de R$ 5,6 bilhões que tratam sobre a conservação, operação e monitoramento dos trechos concedidos das rodovias.
Também serão investidos R$ 53 milhões em estudos e pesquisas de desenvolvimento tecnológico, com apoio de universidades. Além disso, um investimento de R$ 31 milhões será feito em ações relacionadas à segurança viária, com programas de prevenção a acidentes e educação no trânsito. A estimativa da CCR é que haverá a geração de aproximadamente quatro mil empregos diretos e oito mil indiretos.
As rodovias concedidas a CCR terão postos de atendimento aos usuários, dez ambulâncias, quatro UTIs móveis, 13 guinchos leves, quatro guinchos pesados, três caminhões-pipa e sete veículos de inspeção de trânsito. Para os municípios, a estimativa e um retorno de Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) de cerca de R$ 1,3 bilhão ao longo dos 30 anos da concessão.