Reforma de fachadas precisa de autorização da Prefeitura, diz CREA
Queda de marquise em Porto Alegre matou duas pessoas
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De acordo com o Conselho Regional de Engenharia (CREA/RS), a reforma de fachadas em prédios privados requer a autorização do poder público. De acordo com o órgão, quando existe intervenção em calçadas ou passeios de pedestres, a empresa é obrigada a pedir autorização municipal.
“É fundamental garantir que nenhum tipo de material ou ferramentas venha a cair sobre as pessoas. Portanto, quando há avanço sobre o passeio haverá necessidade de solicitar autorização do poder municipal”, informou o vice-presidente do CREA/RS Fernando Martins, em entrevista à Rádio Guaíba nessa quinta-feira.
O posicionamento do CREA/RS contraria a informação da coordenadora de manutenção predial da Secretaria Municipal de Urbanismo, engenheira Eliana Bridi. "O que posso dizer é que este tipo de fachada não exige documentação para ser apresentada à Prefeitura. Houve uma série de problemas da empresa, que não teria dimensionado os equipamentos. Já notificamos o local para fazer um laudo", declarou em entrevista à Rádio Guaíba.
Após o desabamento, a Prefeitura emitiu uma nota. A colisão do elevador vertical com a marquise seria a causa do desabamento de parte da estrutura do prédio.
Nesta sexta-feira, morreu a segunda vítima da queda da marquise. Eva Flores da Silva, 59 anos, estava internada no Hospital de Pronto Socorro (HPS) da Capital.