Reivindicando reajuste, servidores da Saúde ameaçam com greve em setembro
Ato de 12 horas ocorre no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
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O presidente do SindiSaúde, Arlindo Nelson Ritter, afirmou em entrevista à Rádio Guaíba que a negociação precisa ser retomada, caso contrário o risco de uma paralisação geral aumentará. "Estamos em uma campanha salarial e queremos a negociação que parou em 3,5%, o que é um absurdo. O momento agora é de conscientização dos trabalhadores e da população. O que a gente quer é uma reunião entre as duas partes", disse.
Ritter informou que nesta quinta-feira a mobilização seguirá para o Hospital Conceição e irá se espalhar para Unidades de Pronto Atendimento da zona Norte da Capital. "Faremos paralisações também no Hospital Fêmina e vamos avançando. Com certeza se não houver negociação, vamos fazer uma paralisação geral", reiterou.
O presidente do SindiSaúde garantiu que a intenção não é prejudicar a população, cancelando consultas ou atendimentos. "Não vamos fazer isso porque a saúde já está vivendo um colapso. Apenas queremos sentar e negociar. Precisamos de uma nova proposta. A nossa ideia sempre foi avançar nas tratativas. O último estágio é a greve geral e queremos evitá-la", destacou.