Rejeitadas propostas para construção do metrô de Porto Alegre
Uma empresa foi desclassificada e outra fez orçamento bem acima do previsto pela prefeitura
publicidade
Durante o final de semana, os técnicos da prefeitura compararam os custos de implantação e operação, durabilidade, confiabilidade e impactos ambiental e urbanístico dos projetos apresentados pelo consórcio brasileiro Odebrecht Transportes Participações Ltda. e a empresa espanhola Bustren P. M, que foi desclassificada.
A oferta da empresa Odebrecht, porém, previa um investimento de cerca de R$ 9,5 bilhões para aexecução da obra, custo muito acima do que é esperado pela prefeitura de Porto Alegre, de R$ 2,4 bilhões. Um novo processo de Projeto de Manifestação de Interesse (PMI) será aberto para que construtoras apresentem seus estudos, ainda sem data definida. A medida, no entanto, significará atrasos na obra.
Na última sexta-feira, em visita a Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff anunciou a liberação de R$ 2,46 bilhões em obras viárias no Estado e afirmou ter interesse na construção do metrô da Capital. Há pouco mais de um ano, Dilma e Fortunati anunciaram a verba para a construção do metrô na Capital. Porém, com atrasos no estudo de viabilização técnica, ainda não há prazo exato para o início das obras da linha que ligará o Centro à Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), na zona Norte.
Metrô em Porto Alegre
Serão 15 quilômetros de trilhos, com 13 estações. De acordo com a prefeitura de Porto Alegre, o metrô deverá atender diariamente a um público estimado em 300 mil passageiros, ampliando a oferta de transporte público e estimulando a redução do transporte individual. Serão 25 composições (trens), formadas cada uma por 6 carros, que transportam em torno de 270 pessoas cada carro.