Representantes de empresas não participam de reunião com rodoviários
Trabalhadores entregaram lista com demitidos para investigação ao MPT
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Durante a reunião de hoje no MPT, os rodoviários apresentaram à promotora Aline Conzatti uma lista com os demitidos desde novembro, pedindo uma investigação, pois para eles há uma combinação entre os consórcios. “Eles me falaram que eu devia aceitar o acordo e, se não aceitasse, não conseguiria emprego em nenhuma outra empresa”, contou Clóvis Remi Oliveira, demitido no dia 9 deste mês da Sopal.
A vereadora Fernanda Melchionna, que estava apoiando os rodoviários, disse que todos os que participaram de processo grevista ou se candidataram nas eleições do sindicato estão marcados. “Eles têm um carimbo nas costas”, afirmou. A categoria destacou que há um clima de instabilidade.
A Restinga e a Trevo enviaram um ofício ao MPT para justificar a ausência. “As decisões objeto da mediação são de caráter irrevogável”, dizia a nota, que justificou também que as demissões ocorreram pelo fim do banco de horas e reestruturação da empresa Restinga. O documento também cita a apuração do ônibus articulado queimado no dia 12 de março. A reportagem não conseguiu contato com os representantes das empresas.