Resgate de maquinista ferido em colisão de trens segue há mais de seis horas

Resgate de maquinista ferido em colisão de trens segue há mais de seis horas

Homem esta lúcido e respira com a ajuda de aparelhos

Agência Brasil

Dois trens bateram na Estação de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira

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As equipes do Corpo de Bombeiros seguem há mais de seis horas no trabalho de resgate do maquinista preso às ferragens após o choque de dois trens da Supervia, na estação de São Cristóvão, no centro do Rio de Janeiro, às 6h55min desta quarta. O maquinista esta lúcido e respira com a ajuda de aparelhos. Uma equipe trabalha dentro da composição, afastando as ferragens com desencarceradores hidráulicos, e outra do lado externo, cortando ferragens com auxílio de aparelho de oxiacetileno, uma espécie de maçarico. Em nota, a SuperVia lamentou o acidente e informou "que já instaurou uma comissão de sindicância que terá 30 dias para apurar as causas da colisão".

Segundo a concessionária, os dois trens envolvidos no acidente são equipados com o ATP (Automatic Train Protection), equipamento que reforça o sistema de sinalização dos trens e da via. Ou seja, verifica se a velocidade do trem é compatível com a permitida pela sinalização. No momento do acidente, um trem chegava à estação de São Cristóvão, enquanto o outro estava parado na plataforma.

Por causa do acidente as linhas foram modificadas e o sistema segue com horários alternativos. Os trens do ramal Deodoro seguem com intervalos irregulares e não estão parando na estação Praça da Bandeira, no sentido Deodoro, e na estação São Cristóvão, no sentido Central do Brasil.


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