Restaurante popular de Porto Alegre reabrirá em março de 2015

Restaurante popular de Porto Alegre reabrirá em março de 2015

Previsão é de 600 refeições diárias por R$ 1

Ananda Müller / Rádio Guaíba

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Depois de permanecer seis meses fechado, o restaurante popular de Porto Alegre recebeu a confirmação de reabertura na manhã desta quinta-feira por meio de uma parceria firmada entre governos estadual e municipal. De acordo com a secretaria de Direitos Humanos da Capital, a previsão é voltar a oferecer 600 refeições diárias já a partir de março de 2015.

O investimento da prefeitura deve ser de aproximadamente R$ 400 mil e o Estado injetará outros R$ 600 mil, possibilitando o retorno das ofertas de almoço a baixo custo, a porção vai custar R$ 1. Anteriormente, o restaurante era administrado unicamente pelo governo estadual e fechou após o encerramento do contrato com a empresa que administrava o espaço. O restaurante estará localizado na esquina da rua Santo Antônio com avenida Farrapos.

No entanto, o titular da pasta de Direitos Humanos, Luciano Marcantônio, garante que a reabertura do restaurante popular vai proporcionar benefícios que vão além da alimentação. Além do refeitório, será criado um centro de referência para pessoas em situação de rua, uma unidade do programa Brasil Alfabetizado, programa Fome Zero, a sede da coordenação do comitê de políticas municipais para pessoas em situação de rua, oficinas para geração de emprego e renda, além da oferta de banheiros e vestiários e um centro de convivência. Atualmente, o secretário acredita que Porto Alegre possua cerca de mil habitantes em situação de rua, e o centro de referência é uma das alternativas projetadas pela prefeitura para auxiliar da retirada dessa população das ruas.

Atualmente, um comitê municipal formado por nove secretarias e nove membros da sociedade civil, sendo cinco deles representantes dos próprios moradores em situação de rua atuam na tentativa de reverter esse quadro. O secretário ressalta que praticamente inexistem crianças entre esses moradores, no entanto reconhece que o número de adultos sem teto é elevado na Capital. Apesar das políticas voltadas para essa população, a prefeitura reafirma que o restaurante popular estará aberto a toda a comunidade, apenas com a restrição inicial em 600 almoços diários.

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