Retirar moradores de áreas de risco é desafio da Defesa Civil
Para coordenador do órgão gaúcho, Estado tem que se apropriar dessas regiões
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Moiano frisou a importância da ajuda do poder público para que essas pessoas não sofram mais com as enchentes. Para ele, é necessário que o Estado se aproprie dessas terras e impeça que elas sejam usadas para moradia. “As pessoas não podem receber infraestrutura em áreas de risco, como água, luz. É um processo de mudança cultural”, avaliou o coronel.
Há quase dois meses, com a possibilidade da chegada do El Niño, a Defesa Civil dobrou a atenção em áreas que poderiam apresentar problemas com as cheias de rios. No momento, são mais de 438 pessoas em abrigos públicos. Segundo o coronel Moiano, o número de pessoas fora de casa deve reduzir lentamente a partir de agora. Isso acontece porque, apesar da diminuição da intensidade das chuvas, há muitos danos, deixando o número estagnado.
Cerca de 2,5 mil pessoas ainda estão desalojadas, mas a chuva que atingiu o Estado na madrugada desta quarta-feira não trouxe nenhum problema. Segundo Moiano, a chuva só aumenta a dificuldade de prosseguir com os trabalhos. A intenção do órgão a partir de agora é fazer ações preventivas para diminuir as perdas materiais e evitar a morte de pessoas.