Rodoviários de Porto Alegre esperam resolver impasse de reajuste ainda esta semana

Rodoviários de Porto Alegre esperam resolver impasse de reajuste ainda esta semana

Ideia da categoria é que não seja necessária a realização de protestos que podem afetar a circulação na cidade

Cláudio Isaías

Expectativa dos rodoviários é resolver dissídio salarial com a Seopa ainda esta semana

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Os rodoviários de Porto Alegre querem resolver ainda esta semana o impasse sobre o dissídio salarial com a direção do Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa). A ideia da categoria é que não seja necessária a realização de protestos que podem afetar a circulação na cidade. A garantia é do vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Porto Alegre (Stetpoa), Sandro Abbàde, ao explicar que as manifestações dos trabalhadores são realizadas nos corredores de ônibus da Capital, o que prejudica o trânsito.

"Estamos esperando uma nova reunião nos próximos dias e torcendo para que haja uma melhora nos índices de reajuste dos salários por parte do sindicato patronal", ressaltou.

No domingo, a circulação de ônibus foi tranquila nos corredores das avenidas Osvaldo Aranha, Protásio Alves, Bento Gonçalves, João Pessoa e Assis Brasil. Não foram registrados piquetes organizados pelos rodoviários.

A proposta do Seopa é de uma reposição salarial de 3% a 3,5% e um aumento do vale-refeição para R$ 27. Os percentuais foram rejeitados pelos rodoviários na semana passada durante assembleia na sede do sindicato, em Porto Alegre.

O sindicato patronal, que congrega os consórcios Via Leste, Mais, MOB e Viva Sul, informou que a reposição salarial para todas as cláusulas econômicas será com base na inflação do período para os salários e para as outras cláusulas econômicas.

As 11 empresas, que fazem parte do quatro consórcios que operam na Capital, alegam um prejuízo de R$ 137,6 milhões no período de fevereiro de 2016 a novembro de 2018. Segundo Abbàde, os 9 mil profissionais entre motoristas, cobradores, fiscais e largadores acreditam que será possível resolver a questão do reajuste salarial antes do dia 27 de janeiro. "Acredito que não será preciso que a categoria proteste no "asfalto" onde poderemos prejudicar a vida da população que precisa se deslocar pela cidade", destacou.

O sindicato reivindica um índice de 5,5% sobre os salários, equivalente ao INPC, que até o mês de novembro foi de 3,05% e ganho real de 2,5%, além de vale-alimentação de R$ 29. A data base da categoria é 1º de fevereiro.

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