RRF vai deixar os próximos dois governadores engessados, alerta presidente da Fessergs

RRF vai deixar os próximos dois governadores engessados, alerta presidente da Fessergs

Acordo que permite renegociar as dívidas do Estado com a União teve novo pedido formalizado nesta terça


Rádio Guaíba

O presidente também disse considerar que o acordo é prejudicial a sociedade, principalmente, ao funcionalismo público

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O presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos no Rio Grande do Sul (Fessergs), Sergio Arnoud, avaliou hoje que o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que teve novo pedido formalizado nesta terça-feira junto a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), é uma manobra do Estado para aumentar o endividamento. Com isso, segundo o sindicalista, o acordo vai prejudicar os próximos dois governadores.

“Os próximos dois governadores estarão engessados. Eles serão meros gerentes porque o Estado será governado pelo Ministério da Fazenda, leia-se, governo Federal. Portanto, os próximos governadores serão meros gerentes para gerir a máquina pública”, analisou.

O presidente também disse considerar que o acordo é prejudicial a sociedade, principalmente, ao funcionalismo público. “O Estado ficará congelado. Não poderá investir em serviços públicos, não poderá criar novos cargos, e eis que a revolução científica e tecnológica acaba sepultando muitas das profissões e criando novas necessidades, todas elas não poderão ser cumpridas pelo Estado, que passará a contratar serviços da iniciativa privada”, ponderou.

As conversas sobre o RRF, que permite que as dívidas do Estado com a União possam ser renegociadas, começaram há quatro anos. Com um novo pedido formalizado nesta tarde, o Piratini estima que a homologação do trâmite ocorra até maio de 2022.


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