RS e mais dois Estados equiparam CFCs com simuladores de direção

RS e mais dois Estados equiparam CFCs com simuladores de direção

Diretor-geral do Detran é contra o pleito de outras unidades da Federação para protelar obrigatoriedade

Rádio Guaíba

CFCs do Estado estão equipados com simuladores

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O diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) garantiu que o Rio Grande do Sul é um dos três Estados do Brasil, junto do Acre e de São Paulo, onde todos os centros de formação de condutores (CFCs) já dispõem de simuladores de direção.

Ildo Szinvelski se disse contrário à movimentação de outras unidades da federação que querem, mais uma vez, protelar a obrigatoriedade dos simuladores (em vigor desde 3 de janeiro) até que todos os CFCs contem com o dispositivo. “O simulador é um serviço para a qualificação na formação de condutores que há muito tempo, por exemplo, já é utilizado na Europa”, defendeu.

Desde o início da operação dos simuladores no Estado, em janeiro de 2014, dois milhões de novos motoristas já passaram pela experiência de enfrentar o equipamento para ter direito a dirigir. “Este equipamento oferece a possibilidade de várias simulações de risco, são cenários onde o motorista precisa ficar atento para desviar de crianças ou animais. É tudo muito avançado e próximo da realidade”, analisou.

Hoje, são 272 CFCS em todo o Rio Grande do Sul e 353 equipamentos à disposição dos futuros condutores. Essa quantidade evita problemas do passado, quando havia espera para o exame no simulador. “Não existem mais fila e nem espera. Reconhecemos que tivemos gargalos que não existem mais e há todo um controle no Detran para que esta situação não se repita”, alertou.

Hoje, o preço mais baixo de um simulador gira em torno de R$ 40 mil, o que equivale ao valor de um carro zero quilômetro.

Relembre

A obrigatoriedade de aulas no simulador de direção veicular foi prevista, inicialmente, pelo Contran, e depois suspensa. Em fevereiro de 2014, donos de autoescolas protestaram nas proximidades do Congresso Nacional contra o uso de simuladores alegando custo excessivo. Por meio da Resolução 543, de 15 de julho de 2015, a obrigatoriedade foi retomada, com prazo de adaptação até o fim do ano.

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