RS registra a menor taxa de mortalidade infantil da história
Estado apresentou 10,1 óbitos para cada mil nascimentos
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Segundo Gabbardo, o CMI é definido pelo número de óbitos de crianças ocorridos antes de completar um ano de idade, para cada mil nascimentos, durante o período de um ano. As principais causas de óbito infantil estão relacionadas com a prematuridade, as infecções, as malformações congênitas e asfixia perinatal. Conforme o secretário, a redução do coeficiente de mortalidade infantil do Estado superou inclusive a meta pactuada dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que pretendia alcançar um CMI de 15,7 em 2015, em nível nacional.
Conforme Gabbardo, o bom resultado foi puxado por regiões como as de Santa Maria, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen. Todas as coordenadorias regionais do Estado apresentam índices abaixo da média nacional, hoje em 15 mortes a cada mil nascidos.
O secretário esclareceu que entre os motivos para a contínua redução estão a qualificação na rede neonatal e a manutenção de equipes técnicas por diversos governos. Com a redução da mortalidade infantil como uma das prioridades da gestão atual, o governo do Estado premiou com o Certificado de Mérito, os municípios e coordenadorias regionais de saúde que, em 2015, obtiveram os menores índices de óbito entre crianças de até um ano. O governador José Ivo Sartori disse que o resultado é uma construção histórica que serve de exemplo para todos os municípios.
As cidades de Gravataí, Santa Cruz do Sul, Canguçu, Farroupilha, Taquara, Guarani das Missões e Santa Maria, e as Coordenadorias Regionais de Saúde de Frederico Westphalen (CMI 6,38), Santa Maria (CMI 7,47) e Palmeira das Missões (7,48) foram os agraciados com os certificados de mérito.