RS retoma posse de quadra do Bambas e descarta uso da área para enfrentar Covid-19

RS retoma posse de quadra do Bambas e descarta uso da área para enfrentar Covid-19

Circularam informações de que intenção era usar local como câmara fria para armazenar corpos de vítimas

Rádio Guaíba

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O governo estadual esclareceu, neste sábado, que o espaço que vinha sendo usado como quadra pela escola de samba Bambas da Orgia, no Centro de Porto Alegre, não vai ser empregado pela administração pública para auxiliar no enfrentamento da pandemia de coronavírus.

Na noite passada, postagens em redes sociais apontaram a suposta intenção do Executivo, que solicitou a reintegração de posse da área, de utilizar o pavilhão como necrotério ou câmara fria para armazenar corpos de vítimas da Covid-19.

O prédio que era usado pelo Bambas da Orgia fica localizado na rua Voluntários da Pátria, mas pertence ao governo gaúcho. Hoje, o estado esclareceu que, mesmo que esteja atrelado ao Instituto-Geral de Perícias (IGP), o galpão não vai ser aproveitado para nenhuma atividade relacionada ao novo coronavírus.

Veja a nota, na íntegra:

Em relação à área onde hoje está a quadra da Escola de Samba Bambas da Orgia, tramita uma demanda judicial de reintegração de posse pelo Estado, tendo em vista se tratar de área pública ligada ao Instituto-Geral de Perícias (IGP). Não há definição sobre a destinação que será dada após retomada, mas é possível assegurar que o local não será utilizado para os serviços do Departamento Médico-Legal relacionados à pandemia da Covid-19.

O que disse a escola de samba:

O presidente do Bambas da Orgia, Nilton Pereira, explica que, desde quarta-feira, representantes do governo vêm dialogando com a direção da escola sobre a desocupação do espaço. De acordo com o dirigente, a saída vai ser pacífica e sem necessidade de uso da força. Pereira antecipa que mais uma reunião ocorre, na segunda-feira, com integrantes do Departamento de Patrimônio do RS.

A área vinha sendo cedida para o Bambas desde 1994, com a escola pagando água, luz e IPTU. Devido à celeridade do processo, o governo estuda ceder outras salas para a escola, ao menos, guardar equipamentos, instrumentos e objetos como as mesas e cadeiras do pavilhão. Um local na rua Vicente da Fontoura é sugerido.

Sobre as postagens na internet, Nilton Pereira reforça que nenhuma tese infundada partiu da escola de samba. “A gente escuta de tudo na internet. O pessoal aumenta as coisas e vão fazendo suposições. O governo disse que o espaço vai ser usado para atender às demandas do IGP”, disse.


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