RS tem cinco locais impróprios para banho, aponta Fepam

RS tem cinco locais impróprios para banho, aponta Fepam

Acompanhamento nas praias gaúchas será feito semanalmente até março

Mauren Xavier / Correio do Povo

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A temporada de praia no Rio Grande do Sul começa com cinco locais impróprios para banho, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler (Fepam). As praias não recomendas são Foz do Rio Mampituba, no Litoral Norte; Praia da Barrinha, em São Lourenço do Sul, no Litoral Médio; e Sans-Souci, em Eldorado do Sul, praias da Alegria e da Florida, ambas em Guaíba, na região do Guaíba.

Em solenidade no Palácio Piratini, foram divulgados os índices da presença de coliformes fecais em 85 pontos distribuídos por 44 municípios gaúchos. Os dados estão disponíveis nos sites www.fepam.rs.gov.br, www.estado.rs.gov.br e www.veraonumaboa.rs.gov.br. A atualização será semanal até março de 2014. Porto Alegre é o único município que faz a sua própria análise.

Ao apresentar os resultados das primeiras cinco medições, o presidente da Fepam, Nilvo Silva, ressaltou que os pontos considerados impróprios são tradicionalmente críticos. Isso porque a maior influência na qualidade da água nestes locais é o escoamento do esgoto. Assim, não é uma situação rápida e simples de ser revertida, explicou Silva. Outro alerta é para a possibilidade da condição de balneabilidade mudar de uma semana para outra. Um dos fatores que pode impulsionar essa alteração são as enxurradas, que levam resíduos para o mar. Outra influência é o aumento na população frequentando esses locais.

“A intenção de garantir a divulgação desses dados se dá porque muitos veranistas já estão aproveitando esses pontos para banho. Mesmo assim, é importante seguir o monitoramento”, afirmou o presidente da Fepam. Ele alertou que o banho nessas áreas pode resultar em enfermidades, como infecções e doenças de pele. É recomendável ainda que seja evitado o banho próximo de locais onde há o escoamento do esgoto no mar, porque nestas regiões o índice de coliformes fecais pode ser maior.

De acordo com o coordenador do Verão Numa Boa, Rodrigo Oliveira, os dados da balneabilidade são importantes porque representam um passo preparatório para o início do projeto. “O relacionamento da população com o meio ambiente, em especial mares e lagos, é muito grande nessa época”, afirmou.

Além dos índices, também foram apresentadas as novas placas de identificação, que serão instaladas em 36 pontos. A grande diferença é o aumento na visibilidade. Os demais locais continuarão com o modelo antigo.

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