Ruas do Centro Histórico de Porto Alegre estão com lixo acumulado

Ruas do Centro Histórico de Porto Alegre estão com lixo acumulado

Secretaria Municipal de Serviços Urbanos pede colaboração da população no descarte correto

Henrique Massaro

Resíduos recicláveis acabam sendo descartados em coletores destinados a lixo orgânico

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Entre os problemas existentes no Centro Histórico de Porto Alegre, a sujeira tem chamado ainda mais atenção. Apesar das lixeiras e coletores disponíveis nas ruas, diversos tipos de resíduos se espalham pelos meios-fios e calçadas. Na maioria dos casos, o lixo fica acumulado próximo, mas do lado de fora dos recipientes adequados. Na manhã desta terça-feira, a situação podia ser conferida na rua Bento Martins, entre Riachuelo e Duque de Caxias. No local, do lado de fora de uma coletora, o lixo se acumulava. Havia, inclusive, um aparelho de televisão estragado.

Um exemplo ainda pior era na rua 7 de setembro, esquina com General João Manoel. Ali, também ao redor de um contêiner, o lixo se espalha pela calçada. A quantidade de resíduos orgânicos  provoca mau cheiro. De acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Smurb), os catadores informais mexem nos recipientes em busca de recicláveis em função de parte da população utilizá-los de maneira inadequada, descartando reciclável onde só deveria haver orgânicos e rejeitos.



“Diariamente, das cerca de 1.100 toneladas de resíduos domiciliares recolhidas pelo DMLU, que são levados para o transbordo da Lomba do Pinheiro, 260 toneladas são de material com potencial reciclável descartados de forma errada pela população. Isso, além de gerar custos desnecessários para o erário, ainda prejudica financeiramente aproximadamente 600 famílias que vivem da reciclagem oriunda da coleta seletiva”, informou a pasta.

A Smurb ainda solicitou auxílio da população para não descartar de forma irregular e para que denuncie infrações pelo Sistema Fala Porto Alegre 156. “Com esta destinação inadequada diária de cerca de 260 toneladas para o aterro, há um gasto de R$ 9,3 milhões ao ano aos cofres públicos. Tal valor refere-se apenas ao custo com a disposição final, sem contar a comercialização e reaproveitamento dos mesmos como matéria-prima pela indústria”, informou a Secretaria, que também comunicou que, na manhã de terça-feira, a região central foi limpa.

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