São Paulo detecta 968 pessoas que podem ter tomado vacinas vencidas
Cidadãos serão procurados para checar a informação cadastrada no sistema e a data da aplicação do imunizante da AstraZeneca
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A Prefeitura de São Paulo detectou 968 pessoas que foram imunizadas com vacinas da Astrazeneca supostamente vencidas. A partir desta segunda-feira (5), a Secretaria Municipal de Saúde vai entrar em contato com os munícipes para checar a informação cadastrada no sistema e o momento da aplicação do imunizante.
"Caso haja comprovação de que a vacina estava vencida, o PMI (Programa Municipal de Imunizações) decidirá em conjunto com o Ministério da Saúde qual procedimento será adotado", explicou em comunicado.
A relação foi enviada às respectivas UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Segundo a prefeitura, se for confirmado que houve erro no cadastro do imunizante, a unidade de saúde vai anotar a data correta de validade e a informação será corrigida no sistema.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, na capital paulista a data de validade de todos os imunizantes passa por uma tripla checagem: no recebimento, na distribuição e na aplicação da vacina, inclusive, com a apresentação do frasco ao cidadão.
Secretaria Estadual de Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que todos os lotes foram distribuídos dentro do prazo de validade. A pasta orienta os municípios sobre a aplicação da vacinação contra a Covid-19 e a importância da verificação da data de validade antes do uso do frasco, inclusive com documentos técnicos com todas as condutas necessárias.
Por meio da plataforma VaciVida, sistema online que permite o monitoramento dos vacinados, a Secretaria de Estado identificou 4.772 registros em 315 municípios que sugerem aplicações dos imunizantes da Astrazeneca após o vencimento.
A pasta solicitou às prefeituras, que são as responsáveis pela aplicação das vacinas, para realizar a busca ativa da população.
Quem tiver dúvida com relação a validade do imunizante da Astrazeneca que recebeu, deve procurar a unidade de saúde em que foi vacinado. Além disso, se o cidadão identificar uma data ou lote divergente da carteirinha em papel em relação ao digital, deve procurar o serviço municipal para emissão de um novo documento impresso.
