Salva-vidas participam de competição no Litoral Norte

Salva-vidas participam de competição no Litoral Norte

Duatlo e cabo de guerra chamaram a atenção dos veranistas na orla

Paulo Tavares / Correio do Povo

Salva-vidas participam de competição no Litoral Norte

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Cerca de 300 salva-vidas de 12 baneários coberto pela Operação Golfinho 2011/2012, de Torres e Pinhal, competiram numa prova de natação e corriga na manhã desta quarta-feira. De acordo com o o assessor especial do 9º Comando Regional de Bombeiros (CRB), tenente-coronel Daniel José Minuzzi, esse tipo de competição é feita a cada 15 dias para manter a forma dos profissionais que atuam nas guaritas do Litoral Norte. “É uma forma dos salva-vidas se manterem em forma, sempre treinando”, salientou. “São desafios que exigem força, agilidade e destreza, tudo o que é necessário para o trabalho de salva-vidas.”

Depois das provas, foi feita uma simulação de salvamento com um helicóptero do Comando de Aviação da Brigada Militar (BAV-BM). Um salva-vidas pulou da aeronave e através da puçá – rede em forma de cone, para resgate no mar -, a suposta vítima foi içada. Na areia, uma equipe de socorro do Corpo de Bombeiros entrou em ação, levando a vítima até uma ambulância.

Nas provas realizadas em Capão da Canoa, próximo à guarita 75, 36 competidores se enfrentaram em equipe de três salva-vidas, que tinham que entrar na água, contornar duas boias e nadar até próximo a guarita de referência, onde saiam da água e vinham correndo. Na linha de chegada, passavam a boia para o companheiro de equipe, que tinha que fazer o mesmo circuito. O mar revolto exigiu fôlego redobrado.

A prova chamou a atenção de quem estava na areia, com muitos veranistas incentivando os competidores de sua preferência. A equipe vencedora na prova de duatlo foi de Tramandaí. No cabo de guerra, realizado depois da corrida e da natação, ganharam competidores de Cidreira.

Para o saldado da BM, Eder Jofre Escobar, 44 anos, a dificuldade maior foi o mar revolto, que exigiu grande esforço físico dos participantes. Ele mesmo estava exausto ao completar a prova. “É uma prova puxada, que temos que estar bem preparados física e psicologicamente”, considerou Escobar, com a experiência de 19 anos de Operação Golfinho. “Fazemos isso (salvar vidas) pro amor, posso te garantir”, afirmou o salva-vidas, que é pentacampeão da Travessia da Ilha dos Lobos, em Torres.

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