Se greve persistir, CDL vai estudar ingresso na Justiça contra o Estado

Se greve persistir, CDL vai estudar ingresso na Justiça contra o Estado

Diretoria vai avaliar também se cancela o Liquida Porto Alegre antes do dia 16

Cintia Marchi / Correio do Povo

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A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), de Porto Alegre, define nesta terça-feira, em reunião da diretoria, se ingressa com uma ação judicial contra o governo do Estado. Segundo o presidente Gustavo Schifino, a greve dos ônibus traz consequências graves ao comércio e o governo poderia estar se “omitindo” ao não ter orientado a Brigada Militar a agir de
maneira mais firme. “A diretoria vai avaliar a responsabilização do Estado, porque acreditamos que, se a Brigada Militar tivesse dado condições de segurança, teríamos ônibus circulando na cidade”.

A diretoria vai avaliar também se cancela o Liquida Porto Alegre antes do dia 16, data estipulada para o fim. “O Liquida ficou prejudicado nestes primeiros dias e talvez voltamos a promovê-lo em outro momento”. Em contrapartida, se a greve terminar depois da assembleia dos rodoviários marcada para hoje às 19h30min, existe a possibilidade de as promoções
serem estendidas em uma semana, para tentar recuperar as vendas do estoque. “Aqueles clientes que estão superando as dificuldades, estão encontrando condições bastante favoráveis em termos de descontos”, avisa. 

Schifino diz que a greve resulta nas “piores consequências possíveis”. O  prejuízo nas vendas beira os R$ 110 milhões. O fluxo de consumidores reduziu 50% nas lojas de rua e 30% nos shoppings da cidade. “A maior parte dos comerciários terão dificuldade de ganhar seus salários comissionados e se a greve não terminar imediatamente, é provável que não sejam mantidos todos os empregos”.

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