Secretaria da Saúde realiza mostra fotográfica para informar sobre Novembro Azul
No Centro da Capital foram montados seis painéis incentivando homens a procurar atendimento médico
publicidade
Na abordagem feita por técnicos da secretaria foram introduzidos temas como o câncer de próstata, as doenças cardiovasculares, a obesidade, o diabetes, a saúde mental, o tabagismo, o uso de álcool, a impotência e as doenças sexualmente transmissíveis - HIV/Aids, sífilis e hepatites.
Entre os modelos estão o secretário municipal da Saúde, Fernando Ritter, trabalhadores das unidades de saúde e o ex-secretário da pasta, Carlos Casartelli. No painel, consta a mensagem “Não importa o tipo de homem que você é, seja do tipo que cuida da saúde”. Na frente do prédio da prefeitura de Porto Alegre, na Praça Montevidéu, foi colocado um banner de aproximadamente cinco metros de altura com o título “Principais problemas de saúde dos homens”.
O assessor técnico da SMS, Júlio Barros, disse que a proposta da ação foi chamar a atenção da população masculina de diversas faixas etárias. “Trabalhamos a questão dos ciclos de vida dos 20 aos 55 anos que é a população masculina que apresenta os maiores problemas de saúde”, ressaltou. Conforme Barros, os indicadores de saúde mostram que o homem se expõe mais ao risco e por este motivo a campanha do Novembro Azul tem o objetivo de alertar os homens sobre a prevenção e promoção da saúde.
De acordo com Barros, um dos motivos que dificulta o trabalho de prevenção é que público masculino não costuma procurar as unidades de atendimento de saúde. “Na maioria das vezes, os homens não têm a cultura de prevenção e acabam acessando os serviços da rede de saúde quando apresentam sintomas e a doença já está instalada”, acrescentou. Barros destacou a importância de buscar o quanto antes a unidade de saúde nos bairros para começar o acompanhamento.
“Nas unidades, o público masculino receberá orientações de como prevenir as principais causas de morbidade e mortalidade”, afirmou. Segundo o assessor técnico da SMS e urologista Marcos Dias Ferreira, as estatísticas apontam que um em cada seis homens vai desenvolver o câncer de próstata clinicamente significativo, ou seja, vai necessitar de tratamento.
Um levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima a ocorrência de 61.200 mil novos casos de câncer de próstata em 2016 no Brasil. A doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens. A taxa de incidência na região Sul é a mais alta do país, com 95,6 casos para cada 100 mil habitantes.