Segue corrida atrás de extintores ABC
Motoristas têm até 1º de julho para regularizar equipamento que segue raro nas prateleiras
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Uma loja de peças na Avenida da Azenha, em Porto Alegre, já está sem estoque. Cada vez que um novo lote chega, as unidades são vendidas em poucos dias. Desde sábado, o local já não tem mais extintores. Todos os 25 que estavam à disposição foram comercializados. “Se tivesse mais, vendia tudo”, disse o gerente Hilário Lucini.
O comerciário Giovani Oliveira, 61 anos, teve dificuldade de encontrar os dois extintores dos quais precisava antes de 1º de janeiro. “Um para o carro consegui em Porto Alegre, mas depois tive que comprar em Florianópolis o outro para a caminhonete”, contou. Essa falta de extintores no mercado foi a razão para o adiamento da regra por duas vezes, primeiro para 1º de abril e agora para 1º de julho.
É possível encontrá-los com uma pesquisa. Em um estabelecimento na Assis Brasil, por exemplo, o estoque está reforçado. Conforme o vendedor Edmilson da Silva, houve mais procura em março. Porém, ele prevê que, nas próxima semanas, volte a correria. O vendedor Eliseu da Silva disse que, no final do ano passado, chegavam a vender de 20 a 30 por dia. O valor aumentou. Da média de R$ 65 no ano passado, agora os extintores custam até R$ 150.