Sepultados atirador e vítima de cárcere privado em Guaíba

Sepultados atirador e vítima de cárcere privado em Guaíba

Cerimônias foram realizadas nesta manhã no cemitério do município

Marina Fauth / Rádio Guaíba

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Os corpos de Luciana Rodrigues Souza, 28 anos, e do ex-companheiro Cleomar Antônio da Silva, 36, foram sepultados na manhã desta terça-feira no Cemitério Municipal de Guaíba. Os horários escolhidos para as cerimônias foram diferenciados na tentativa de evitar desconforto entre os familiares das vítimas. Cerca de 60 pessoas acompanharam os atos fúnebres. O homem foi o autor do cárcere privado que durou cerca de 16 horas e acabou de forma trágica nessa segunda-feira. 

De acordo com a Brigada Militar, Silva atirou duas vezes contra Luciana e depois disparou contra a própria cabeça. O comandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Sergio Abreu, negou falhas na atuação da polícia. O coronel atribuiu o desfecho da negociação à atitude inesperada do homem, que configurou crime passional. Em entrevista coletiva, Abreu destacou também a dificuldade de acesso à casa pela posição no terreno. 

O pai de Luciana disse que o ex-companheiro havia ameaçado a filha de morte. "Foi denunciado, foi feito tudo contra ele. Mas deixaram ele escapar e ele fugiu para vir matar ela. Ele prometeu que mataria ela e uma filha", disse o homem em entrevista a TV Record.

A Polícia Civil de Guaíba procura, nos arquivos da Polícia Federal, o registro do revólver utilizado no homicídio seguido de suicídio ocorrido na manhã dessa segunda-feira. Para o delegado Rafael Pereira, no entanto, será difícil identificar o proprietário. Caso não seja Cleomar Antônio da Silva, o dono poderá ser responsabilizado.


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