Servidores da Saúde decidem manter greve na Capital
TJ determinou que 50% do efetivo volte ao trabalho e que todas as emergências sejam atendidas
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Mais cedo, o desembargador Rogério Gesta Leal, da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, determinou que o sindicato assegure, na íntegra, o atendimento dos casos de urgência e emergência e mantenha no mínimo metade do efetivo trabalhando na rede pública durante a paralisação. Caso contrário, a entidade pode responder a processo nas instâncias civil e criminal. A prefeitura espera ainda um posicionamento da 3ª Vara da Fazenda Pública sobre a abusividade da greve.
Giacobone afirmou que o comando do Simpa irá se reunir para discutir o cumprimento da decisão judicial. Ele alegou, no entanto, que todos casos de urgência recebem atendimento, mas que passam por uma triagem prévia durante a greve. “Já os postos de saúde não atendem emergência. Nesse caso, nós vamos discutir a determinação de 50% de atendimento e negociar com a Justiça”, afirmou.
30 horas semanais
Os grevistas querem manter a carga horária de 30 horas semanais, que já é cumprida pelos servidores, sem redução salarial. O secretário da Governança Local, Cézar Busatto, afirma que os contratos de trabalho sempre foram de 40 horas. O Simpa calcula que 70% dos funcionários das Unidades Básicas de Saúde – 1,7 mil servidores – estão parados.
Trânsito ficou bloqueado na rua Caldas Júnior durante a caminhada | Foto: Tarsila Pereira