Servidores decidem fortalecer mobilização de greve

Servidores decidem fortalecer mobilização de greve

Ato em frente ao Centro de Saúde Modelo, em Porto Alegre, foi realizado nesta sexta

Correio do Povo

Servidores decidem fortalecer mobilização de greve

publicidade

A adesão à greve dos servidores municipais, de acordo com o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), está aumentando. Depois da reunião com o Executivo realizada no início da semana, a qual não resultou em nenhum acordo, a categoria decidiu fortalecer a mobilização. Na manhã desta sexta-feira, como parte desse objetivo, foi realizado um ato em frente ao Centro de Saúde Modelo.

De acordo com a diretora adjunta de Saúde do Trabalhador do Simpa, Rita Buttes, o objetivo do ato foi chamar para a greve os servidores que ainda não aderiram. Ainda segundo ela, no entanto, a adesão está forte, já que na última assembleia da categoria participaram em torno de três mil pessoas. Com relação aos rumos da greve, ela mencionou a reunião realizada na terça-feira passada com o vice-prefeito Gustavo Paim, na qual os municipários queriam a retirada de projetos da Câmara Municipal e, como isso não ocorreu, a paralisação continua. Na próxima terça, a categoria deve se reunir em nova assembleia.

Para o diretor-geral do Simpa, Alberto Terres, a adesão à mobilização tem sido crescente e a expectativa pela retirada dos projetos do prefeito Nelson Marchezan Júnior é grande. isso porque, segundo ele, tem aumentado o número de vereadores que são contrários às medidas. Ainda de acordo com Terres, são 24 parlamentares municipais, inclusive da base aliada a participarem de um abaixo assinado contra os projetos.

“É o momento de aumentarmos a mobilização pela retirada dos projetos”, argumentou o diretor-geral do Simpa. Ele entende que a “culpa” da greve que se alonga seja da própria prefeitura, que não recuou em seu posicionamento até agora. “Nos parece que existe um interesse do prefeito em continuar a greve”, declarou.

Com relação à manifestação, Terres comentou que se tratava de um ato simbólico em função dos ataques à Saúde. De acordo com ele, o Ministério da Saúde reprovou a vinda de profissionais para o programa Mais Médicos e a rede municipal perdeu 20 médicos na última semana, que ainda não foram devidamente repostos.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895