Servidores do Colégio Militar paralisam atividades em Porto Alegre
Categoria integra movimento nacional por reajuste salarial e investimento em educação
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A presidente da Associação dos Professores e Funcionários Civis do Colégio Militar de Porto Alegre (Aprofcmpa/RS), Silvana Schuller Pineda, explicou que o apoio à paralisação foi decidido em assembleia no dia 29 de maio. O grupo deve voltar a trabalhar nesta quinta-feira e se reunir no final de semana para avaliar as próximas ações.
“Estamos junto com a rede de ensino das universidades federais e as nossas reivindicações são parecidas”, afirmou. Os manifestantes pedem que seja destinado 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e reestruturado o plano de carreira dos servidores. Outro item da pauta é o aumento emergencial de 20,5% nos salários.
Durante o ato, os manifestantes ergueram faixas comunicando a paralisação e conversaram sobre as demandas da categoria com as pessoas que passavam pelo local. “Nosso objetivo é conscientizar a população”, salientou Silvana.
O protesto não interferiu nas aulas do Colégio Militar, que foi avisado previamente sobre a paralisação e pôde remanejar os professores. Segundo a instituição, o corpo docente conta com aproximadamente 65 civis e 40 militares e nem todos aderiram à mobilização. “Não nos cabe julgar a manifestação, porque o direito de greve está previsto na constituição. O sindicato cumpriu a lei ao avisar sobre a paralisação”, informou o chefe de comunicação do CMPA, coronel Leonardo Araújo.