Servidores do Judiciário Federal decidem manter greve no RS

Servidores do Judiciário Federal decidem manter greve no RS

Governo federal rejeitou reajuste de até 78%, em seis parcelas, aprovado pelo Congresso

Rádio Guaíba

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Servidores em greve do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul decidiram, na tarde desta quinta-feira, manter a paralisação, que começou  9 de julho. Conforme Ruy Almeida, diretor do Sindicato da categoria, um protesto vai ocorrer no dia 30, em frente ao Tribunal de Justiça, durante a visita do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, em Porto Alegre.

Ontem, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou que o veto ao projeto que previa reajuste de até 78%, em seis parcelas, em salários dos servidores do Judiciário Federal ocorreu porque o pedido não condizia com a realidade econômica do Brasil. Segundo ele, o reajuste vai ser menor que o pedido pelos trabalhadores.

O Congresso pode, agora, manter ou derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff, publicado nesta quarta no Diário Oficial da União. Segundo o ministro, as negociações com os servidores do Judiciário terão como referência a proposta apresentada pelo governo aos funcionários do Executivo, de 21,3% pagos de forma parcelada nos próximos quatro anos.

Já os servidores prometem radicalizar o movimento de greve. A paralisação atinge setores das Justiças Federal, do Trabalho, Eleitoral e Militar da União. Todos os serviços seguem mantidos, mas com lentidão.

Relembre

Antes do anúncio do veto, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, rejeitou proposta apresentada pelo governo de reajuste de 21%, em quatro parcelas até 2019. De acordo com diretor-geral da Corte, Amarildo Oliveira, há consenso de que os servidores terão tratamento diferenciado em relação à nova negociação. Segundo ele, não houve aumento para a categoria em 2009, 2010, 2011 e 2012.

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