Servidores do Judiciário Federal decidem manter greve no RS
Governo federal rejeitou reajuste de até 78%, em seis parcelas, aprovado pelo Congresso
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Ontem, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou que o veto ao projeto que previa reajuste de até 78%, em seis parcelas, em salários dos servidores do Judiciário Federal ocorreu porque o pedido não condizia com a realidade econômica do Brasil. Segundo ele, o reajuste vai ser menor que o pedido pelos trabalhadores.
O Congresso pode, agora, manter ou derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff, publicado nesta quarta no Diário Oficial da União. Segundo o ministro, as negociações com os servidores do Judiciário terão como referência a proposta apresentada pelo governo aos funcionários do Executivo, de 21,3% pagos de forma parcelada nos próximos quatro anos.
Já os servidores prometem radicalizar o movimento de greve. A paralisação atinge setores das Justiças Federal, do Trabalho, Eleitoral e Militar da União. Todos os serviços seguem mantidos, mas com lentidão.
Relembre
Antes do anúncio do veto, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, rejeitou proposta apresentada pelo governo de reajuste de 21%, em quatro parcelas até 2019. De acordo com diretor-geral da Corte, Amarildo Oliveira, há consenso de que os servidores terão tratamento diferenciado em relação à nova negociação. Segundo ele, não houve aumento para a categoria em 2009, 2010, 2011 e 2012.