Servidores participam de seminário sobre suicídio em Porto Alegre

Durante o Dia Internacional de Prevenção ao Suicídio, servidores de diversas áreas participaram de um seminário, em Porto Alegre, para discutir formas de minimizar o número de casos no Rio Grande do Sul. O Estado é o que tem a maior taxa no Brasil. São notificadas, por ano, mais de 2 mil tentativas. São mais de 1 mil mortes por ano, 10,2 suicídios por 100 mil habitantes. A cor amarela é usada mundialmente para simbolizar a prevenção.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde consideram o suicídio um problema de saúde pública. Conforme o médico psiquiatra Ricardo Nogueira, a razão para o Estado ter índice tão alto tem muitos fatores e grande parte envolve a cultura. “A honra do gaúcho gera muita cobrança”, declarou ele, que relacionou o problema à depressão e também ao alcoolismo.

O diretor do Departamento de Políticas Públicas sobre Drogas (Deppad), Edson Rangel, explicou que o seminário faz parte de uma política que visa capacitar os recursos humanos do serviço público estadual. Através da troca de informações, o plano é unificar os procedimentos para ajudar a prevenir os casos.

Participaram do encontro policiais que fazem negociação de crimes com reféns, profissionais das áreas de assistência social e de saúde, além de peritos e outros servidores. Os familiares e amigos devem ficar atentos a frases como: “Eu preferia estar morto”; “Eu não aguento mais” e “Eu sou um peso para os outros.” É importante procurar ajuda médica.