Simers promove debate sobre avanços e financiamentos ao SUS em Porto Alegre

Simers promove debate sobre avanços e financiamentos ao SUS em Porto Alegre

Evento reuniu autoridades no Hotel Plaza São Rafael

Correio do Povo

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A profissão médica e a saúde em si têm diversos desafios neste novo contexto tecnológico e humano. Para debater estas questões e discutir avanços e financiamentos ao Sistema Único de Saúde (SUS), bem como lições adquiridas com a pandemia, entre outros aspectos, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) promoveu, nesta quinta-feira, o 1º Fórum Pró-Desenvolvimento da Saúde RS, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. O evento, voltado a profissionais da medicina, reuniu autoridades do Rio Grande do Sul e do Brasil em painéis e debates. 

Por volta de 250 pessoas se inscreveram no encontro. O presidente do Simers, Marcos Rovinski, salientou em sua fala de abertura que o reconhecimento da população à importância da atividade é sempre algo que merece agradecimento. Há, no entanto, assuntos que merecem debate permanente, a exemplo da falta de investimentos em alguns setores, causando precarização de atendimentos, bem como a formação adequada para a prestação de bons serviços à comunidade.

"Estamos propondo a inovação em saúde, carreira médica, formas de contratação, entre outros assuntos que precisam de um debate urgente. Mais do que um fórum, este é um espaço para discutirmos uma saúde melhor. O compromisso com a vida faz parte de nossa essência. A partir destas discussões, podemos desenvolver melhor a saúde para a população do RS e do Brasil", disse.

O painel de abertura teve a apresentação do ministro e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), João Augusto Ribeiro Nardes, e do secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, ambos mediados pelo vice-presidente da entidade, Marcelo Marsillac Matias. Nardes apresentou indicadores da saúde no país e um grande projeto de governança que desenvolve no âmbito do TCU há dez anos, vinculado também à Rede Governança Brasil, da qual é fundador, e que hoje tem cerca de 500 membros, inclusive profissionais médicos.

"A governança é o caminho para podermos fazer a Saúde com correção, consciência e diminuir os desvios e a corrupção. O SUS precisa ser repensado, e trago aqui uma série de decisões do Tribunal que indicam como fazer esta eficiência. Há centenas de hospitais no Brasil todo cuja situação é dramática, mas temos recursos consideráveis. Tudo isto se faz com planejamento e direcionamento conforme as necessidades", salientou o ministro.


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