Simpa protesta em apoio a trabalhadores de terceirizadas que estão com salários atrasados

Simpa protesta em apoio a trabalhadores de terceirizadas que estão com salários atrasados

Ato iniciou em frente ao Paço Municipal e terminou na Secretaria Municipal de Educação

Mauren Xavier

Servidores forem até a Secretaria Municipal de Educação

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Em greve há 11 dias, integrantes do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) realizou na manhã desta sexta-feira um ato na frente do Paço Municipal. Em seguida, realizaram caminhada pelas ruas do centro até a Secretaria Municipal de Educação, que fica na rua dos Andradas. Segundo os municipários, a mobilização foi em apoio aos trabalhadores de empresas terceirizadas que atuam em escolas e estavam com salários em atraso. Ao longo da caminhada, que inclusive chegou a bloquear parcialmente o trânsito, os servidores fizeram críticas ao prefeito Nelson Marchezan Júnior.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, das 99 escolas da rede própria municipal, 26 tem funcionamento normal e 55 operam de forma parcial (14 infantis e 41 de fundamental), mas mantendo atendimento em sala de aula para quase todas as turmas. Quinze unidades informaram à Secretaria que estão sem aulas, sendo três por conta da greve e 12 por conta da paralisação da terceirizada. Três estavam sem contato até as 10h30min de hoje. Além disso, a rede pública comunitária, responsável pelo atendimento de 20,5 mil alunos em Educação Infantil e também em Ensino Fundamental, estava operando de maneira plena.

Segundo o atraso no pagamento à terceirizada, a situação ocorre pelo cronograma estabelecido pelo Tesouro Municipal, tendo em vista o parcelamento dos salários dos servidores e as dificuldades do fluxo de caixa do Município. A empresa Multiclean, por sua vez, deveria, por cláusula contratual, garantir o serviço em eventuais atrasos no seu pagamento, e a Smed a está acionando. Por parte do Município, o pagamento à empresa está previsto para o dia 13 deste mês. A prioridade da Secretaria de Educação, neste caso, é a segurança alimentar dos alunos e, por isso, orienta às Escolas a tomarem todas as medidas necessárias para mitigarem os efeitos de eventual falta do serviço de cozinha.

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