Simpatizantes realizam atos em defesa das fundações estaduais

Simpatizantes realizam atos em defesa das fundações estaduais

Mobilização contou com pedalada e abraço simbólico ao Jardim Botânico

Marco Aurélio Ruas

Simpatizantes realizam atos em defesa das fundações estaduais

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O final de semana foi marcado por atos em defesa das fundações estaduais que estão ameaçadas de extinção. Nas manifestações foram incluídos abraços simbólicos no Jardim Botânico e no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul e palmas em frente às sedes da Fundação de Esportes do Rio Grande do Sul (Fundergs) e da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (Fepps).

Neste sábado, cerca de 100 ciclistas se reuniram em frente ao Monumento ao Expedicionário na Redenção e realizaram uma pedalada, passando em frente as sedes da Fundergs e da Fepps, além do Jardim Botânico - que faz parte da Fundação Zoobotânica (FZB). Nas duas primeiras, os simpatizantes pararam e bateram palmas em apoio às fundações. Já no Jardim Botânico, foi dado um abraço simbólico no local. Neste domingo, será a vez do Parque Zoológico, em Sapucaia do Sul, receber o ato.

O protesto ciclístico cruzou algumas das principais vias da Capital, como as ruas Santana e Venâncio Aires e as avenidas Érico Veríssimo, Ipiranga e Salvador França. Dois agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) acompanharam a manifestação. As ações contra a extinção das fundações estaduais começaram a partir da mobilização criada como resposta ao projeto encaminhado pelo governo do Estado ao Legislativo no início do mês que diz respeito ao pacote de ajuste fiscal que tem como objetivo estancar a crise financeira do Estado.

Constituída pelo Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, o Museu de Ciências Naturais e pelo Jardim Botânico, a FZB é a que mais está mobilizando simpatizantes e o trabalho realizado pelas três fundações vem sendo ressaltado. “Na Fepps é produzido um soro antiofídico que salva cerca de 300 pessoas por ano”, exemplificou Karin Potter, uma das organizadoras do ato deste sábado. Segundo ela, as três instituições produzem trabalhos fundamentais. “Atividades como as pesquisas de base só podem ser realizadas pelo poder público, já que não há interesse do setor privado pela falta de lucro”, afirmou. Dessa forma, a organizadora acredita que estudos importantes deixarão de serem realizados com uma possível extinção das fundações.

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