Sindicato diz que postos de Porto Alegre não têm mais gasolina
Alguns estabelecimentos possuem ainda gás natural veicular (GNV) e diesel
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De acordo com o Sulpetro, a Fecombustíveis, entidade que representa o setor em âmbito nacional, está em Brasília acompanhando as movimentações. Contudo, a situação do abastecimento de combustível nos postos só será regularizada quando houver o fim da paralisação.
Apesar do acordo com o governo federal na noite de quinta-feira, os caminhoneiros mantêm os protestos às margens de rodovias do Rio Grande do Sul. São, pelo menos, 74 pontos de rodovias estaduais com mobilização da categoria, segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM).
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior (PSDB), decretou, ainda na noite de ontem, situação de emergência no município devido ao desabastecimento. O Decreto nº19.999/2018 prevê que a cidade priorize o abastecimento de combustível para transportes essenciais, como ambulâncias, transporte público e recolhimento de resíduos sólidos.
A greve dos caminhoneiros afeta ainda outros 380 municípios do Estado, de acordo com presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e prefeito da cidade de Rio dos Índios, Salmo Dias de Oliveira. "Os municípios estão contingenciando combustível para manter os serviços essenciais. Realizamos nos últimos dois dias uma consulta aos colegas prefeitos e 384 municípios estão com o dia de hoje como ponto facultativo. As atividades que necessitam de combustível estão paralisadas nessas cidades", disse Oliveira em entrevista à Rádio Guaíba.
