Sintáxi afirma GPS vai mostrar que frota é suficiente e que falta mobilidade

Sintáxi afirma GPS vai mostrar que frota é suficiente e que falta mobilidade

Presidente afirmou que botão de pânico é 'falácia', já que não há PMs suficientes para socorrer taxistas em caso de assalto

Rádio Guaíba

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Por Samuel Vettori

A implantação do sistema de monitoramento por GPS na frota de táxis da Capital vai permitir que a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) perceba que os quase quatro mil veículos que compõem a frota em Porto Alegre dão conta da demanda. A avaliação é do presidente do Sindicato dos Taxistas da Capital (Sintáxi). Luiz Nozari disse que, em horários de pico, o atendimento não é melhor por culpa do trânsito. “Não há mobilidade por falta de planejamento”, criticou o dirigente.

Os equipamentos de monitoramento foram instalados hoje em dez dos 3.921 veículos da cidade. Sobre o botão de pânico, que também foi colocado nos carros, Nozari disse que se trata de uma “falácia”. Para ele, não há brigadianos suficientes para atender a população, muito menos para dar preferência de atendimento a uma categoria. “Não adianta ter um botão de pânico sem o apoio da Brigada Militar”, avaliou.

O sinal do botão de pânico vai ser recebido pela EPTC e a Brigada Militar. A ideia é que o taxista acione o equipamento sempre que se sentir ameaçado. A previsão é que o sistema de monitoramento e proteção esteja em toda a frota até o fim do ano. A empresa vencedora da licitação é a Show Tecnologia do Brasil Ltda. O custo para o permissionário é de R$ 50 mensais.

Os dados transmitidos pelo GPS servirão para a EPTC verificar, por exemplo, se há necessidade de ampliar a frota, explicou o diretor-presidente da empresa. Não há previsão de liberar os dados para a população acompanhar o monitoramento. Vanderlei Cappellari explicou que essa alternativa vai ser estudada no futuro. Os permissionários, assim como a EPTC, receberão os dados fornecidos pelo sistema de monitoramento.

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