Sintáxi lançará aplicativo para disputar mercado com Uber
Serviço permite que clientes escolham e avaliem motorista
publicidade
"Temos a perfeita noção de que a lei de mercado é implacável. Se eu não oferecer o que o usuário atual quer, outros vão oferecer. Quem não se adapta às novas regras, fica fadado ao fracasso. Esta iniciativa é a forma eficaz de combater os tais aplicativos clandestinos. Não adianta eu ficar trancando rua, quebrando carro dos outros. Eu tenho que oferecer o que o cliente quer. Tenho que competir oferecendo qualidade", disse Nozari.
Ao final da corrida o passageiro poderá avaliar o serviço prestado com uma nota de 1 a 5. O taxista que receber mais de duas pontuações baixas será suspenso do sistema. Nozari explicou também que, se por três vezes seguidas o taxista ganhar abaixo do esperado na avaliação, automaticamente será expulso do app. E, da mesma forma, o taxista poderá avaliar o passageiro, que se tiver três pontuações baixas, também será excluído da carteira de clientes do aplicativo.
Clientes irão avaliar e escolher taxistas
Outro diferencial é que o aplicativo permite que o passageiro escolha o condutor do táxi, ou seja, se prefere, por exemplo, homem ou mulher, e fora a possibilidade do modelo de pagamento. Assim como no Uber, o aplicativo "Sintaxi" permite que se faça uma estimativa do valor da corrida antes de embarcar e obter o recibo do serviço via e-mail. O usuário deve acessar as lojas virtuais do Google Play ou Apple Store para baixar o aplicativo gratuitamente. Já os permissionários devem procurar o Sintáxi para se cadastrar no sistema passando a atender todas as chamadas pelo smartphone via aplicativo.
Até o momento, mais de 100 taxistas se cadastraram no novo app, segundo o Sintáxi. Mas o objetivo do sindicato é que ao menos mil profissionais utilizem o programa. O preço mensal pago pelos taxistas para manter o aplicativo é de apenas R$ 20.
Já pela Prefeitura, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) apresentou uma emenda ao projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores de Porto Alegre e que trata da qualificação dos serviços de táxis (como uniforme e padrão dos carros), para flexibilizar a tarifa. O objetivo é, por exemplo, possibilitar promoções a usuários, já que estes têm de pagar mais 30% à noite, quando ocorre a bandeira dois. Segundo o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, atualmente, pelo fato da tarifa ser fixada, não há possibilidade de ajuste no preço.