Smam garante que corte de eucalipto na Redenção ocorreu dentro de "prazo seguro"

Apesar de ter recebido no fim de abril uma primeira avaliação das árvores com estrutura comprometida em Porto Alegre, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) finalizou, apenas nesta sexta-feira, o corte de dois eucaliptos nessa situação, na área de maior movimento do Parque da Redenção. A derrubada começou na quinta-feira, após avaliação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT).

Mesmo com as chuvas em excesso da semana passada, a pasta avaliou que o risco de queda dos vegetais era baixo. A deterioração interna de uma árvore é irreversível, mas há diferentes graus de intensidade, conforme explica o diretor de Parques, Praças e Jardins da Smam, Sérgio Tomasini.

“O IPT mostra quais precisam ser manejadas, mas isso não quer dizer que as árvores vão cair amanhã. A nossa avaliação mostrou que era muito mais urgente cortar uma árvore localizada no orquidário, que tinha a estrutura interna muito mais comprometida. Aquela foi derrubada no final de maio. O próprio mau tempo contribuiu para que esses eucaliptos fossem derrubados somente nesta semana”, disse.

Segundo o diretor, o trabalho de corte da vegetação é complicado, por envolver o agendamento de equipamentos, o isolamento de área, além das condições meteorológicas favoráveis. “As árvores que caíram nos dias de chuva intensa eram saudáveis. O processo que ocorreu com elas foi o que chamamos de desenraizamento, por causa do encharcamento do solo”, finalizou.

Conforme os boletins preliminares do Instituto de Pesquisas, oito árvores serão cortadas e outras quatro serão podadas emergencialmente em Porto Alegre. A empresa ainda deve apresentar um relatório final, até o início de agosto, o que deve resultar em número maior de vegetais a serem manejados.