Sul economizou equivalente ao consumo mensal de Florianópolis no horário de verão, diz o MME
População deve atrasar o relógio em uma hora a partir deste domingo
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Segundo o ministério, no Sudeste e no Centro-Oeste a economia foi de quase 195 MW médios, suficientes para iluminar Brasília por um mês. Somados, esses 250 MW médios representam 0,5% do total da energia gasta nos Estados que adotaram o horário diferenciado. De acordo com os dados divulgados, o horário de verão ainda proporcionou um ganho de armazenamento de energia nas hidrelétricas de 1,1% na região Sul e 0,4% e no sistema Sudeste/Centro-Oeste.
A alteração do horário resultou em uma economia de energia de 4,5% nas horas mais influenciadas pela mudança nos relógios das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, entre 18h e 21h. Considerando todo o consumo dessas regiões desde 19 de outubro, a economia foi de 0,5%. De acordo com dados preliminares do MME, o horário diferenciado também ajudou a poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas.
Segundo comunicado da pasta, a redução estimada da demanda no subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi de até 1.970 megawatts (MW) no horário de ponta, o que equivale ao dobro da demanda de Brasília entre 18h e 21h. Já no subsistema Sul, a economia na ponta foi de 625 MW.
Devido a atual crise energética, o governo chegou a cogitar a prorrogação do horário diferenciado por mais um mês, até o dia 22 de março, mas cálculos mostraram que a medida não valeria a pena pois acarretaria pouca economia adicional de energia. Por isso, à zero hora do próximo domingo, os relógios das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão ser atrasados em uma hora.