Suspeita de caso de Chikungunya provoca bloqueio no bairro Partenon

Suspeita de caso de Chikungunya provoca bloqueio no bairro Partenon

Paciente teria sido infectado no Caribe

Correio do Povo

Foi feita a aplicação de inseticida pela Coordenação Geral de Vigilância Sanitária da SMS na manhã desta quinta-feira

publicidade

Um caso suspeito e importado de febre Chikungunya provocará nesta quinta-feira um bloqueio nas ruas Luiz de Camões, São Francisco e Euclides da Cunha, no bairro Partenon. Será feita a aplicação de inseticida pela Coordenação Geral de Vigilância Sanitária da Secretária Municipal de Saúde. O paciente com suspeita da doença viajou recentemente ao Caribe.

De acordo com a prefeitura de Porto Alegre, as escolas que ficam perto do local não precisam se preocupar. Os bloqueios rápidos são realizados em um raio de 50 metros da casa, local de trabalho e ou estudo do paciente.

A atividade ocorreu a partir da esquina das ruas Luiz de Camões e São Francisco, e abrangerá os seguintes ruas:
• Rua Luiz de Camões entre Rua São Manoel e Av. Ipiranga (parte).
• Rua São Francisco entre as ruas Luiz de Camões e Euclides da Cunha (parte).
• Rua Euclides da Cunha entre as ruas São Manoel e São Francisco (parte).

Transmissão

Assim com a Dengue, a Chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. Só que conta com um vetor (transmissor) a mais, o mosquito Aedes Albupictus, presente em todo o Brasil, incluindo o sul.

“Ao contrário da Dengue, a Chikungunya tem letalidade baixa. O tratamento se dá basicamente com o uso de paracetamol, muita hidratação e repouso”, aponta o coordenador da Equipe de Doenças Transmissíveis da CGVS. o médico Benjamin Roitman.

Mas a doença pode trazer sequelas de longa duração e até mesmo permanentes. Os sintomas, segundo Roitman, são parecidos com os da Dengue: febre alta, dores musculares e articulares, fortes dores de cabeça e manchas na pele. Porém a manifestação mais aguda é a artrite, que pode permanecer por longos períodos, mesmo que a pessoa tenha sido tratada contra o virus.

A Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CVGS) lembra aos moradores:

• A aplicação vai ser nos pátios e áreas abertas das casas, não no interior das residências.
• Apartamentos térreos serão visitados apenas se tiverem pátio.
• Alimentos (frutas e hortaliças) que estiverem no pátio só podem ser utilizados para consumo após uma semana da aplicação.
• Os moradores devem a informar aos aplicadores a presença de aves e répteis como animais de estimação, que não devem ficar expostos ao inseticida.
• Portas e janelas devem ficar abertas.
• A aplicação será de deltametrina (um piretróide), mesmo inseticida utilizado nos produtos de uso doméstico, a base de água, com baixa toxicidade para seres humanos e mamíferos em geral.



Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895