Taxa de mortalidade infantil volta a cair no RS

Taxa de mortalidade infantil volta a cair no RS

No comparativo entre os triênios 2001-2003 e 2011-2013, há uma redução de 31%

Rádio Guaíba

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A taxa de mortalidade infantil de menores de um ano segue diminuindo no Rio Grande do Sul e em nível nacional. No comparativo entre os triênios 2001-2003 e 2011-2013, há uma redução de 30% no Brasil e de 31% no Rio Grande do Sul na razão entre o total de nascidos vivos e de mortes de menores de um ano. No triênio 2011-2013, o Brasil registrou 13,5 mortes a cada mil nascidos e, no Rio Grande do Sul, a taxa era de 10,9. Os dados fazem parte de um estudo evolução da taxa de mortalidade infantil no Rio Grande do Sul, segundo o PIB per capita, de 2001 a 2013, da estatística Marilyn Agranonik, pesquisadora da Fundação de Economia e Estatística (FEE).

A autora parte da constatação de que a mortalidade infantil sofre influência das condições econômicas da população. “Especificamente, o estudo divide a população do Estado em dois extratos de renda: os que vivem nos municípios de menor PIB per capita (50% dos municípios) e os que residem nos municípios de maior PIB per capita. Dentro do período analisado, o grupo de menor PIBpc apresentou taxas maiores de mortalidade infantil (TMI). Ainda assim, as taxas dos dois grupos se aproximaram. O grupo de maior PIBpc apresentou TMI de 14,7 para cada mil nascidos vivos no triênio 2001-03 e de 10,7 em 2011-13, enquanto, no grupo de menor PIBpc, a TMI caiu de 17,3 em 2001-03 para 11,4 em 2011-13.

Entre as possíveis causas para a queda na mortalidade infantil no grupo de menor PIBpc, Marilyn salienta a diminuição do número de mães com menos de três anos de estudo e com número baixo de consultas pré-natal. “Esses fatos podem explicar a melhora na TMI para esse grupo, visto que o aumento na escolaridade materna pode refletir uma maior percepção dos problemas de saúde, bem como uma maior utilização dos serviços de saúde”, concluiu a pesquisadora.

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