Taxista desmente agressão a motorista da Uber em Porto Alegre

Taxista desmente agressão a motorista da Uber em Porto Alegre

Sem antecedentes criminais, suspeito vai seguir atuando até o encerramento do inquérito

Ananda Muller / Rádio Guaíba

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O taxista suspeito de agredir um motorista da Uber na última semana, após audiência pública que discutiu o serviço na cidade, prestou depoimento nesta segunda-feira à EPTC. Conforme a assessoria de imprensa do órgão, o permissionário negou as agressões e qualquer envolvimento com o caso. Através de uma varredura no sistema, a Empresa constatou que não há ocorrências policiais que impeçam o taxista de exercer a profissão. Desse modo, o órgão de trânsito só vai tomar as medidas cabíveis após o encerramento do inquérito. Até lá, ele segue atuando normalmente.

O condutor, que não teve o nome revelado, foi detido ao término da audiência pública que discutiu, na noite de terça-feira no Ginásio Gigantinho, o projeto que regulamenta o aplicativo de celular em Porto Alegre. Conforme a Polícia Civil, a vítima levou um tapa no rosto em frente à escola Imperadores do Samba, na avenida Padre Cacique, nas imediações do estádio Beira-Rio. Em depoimento, ele negou envolvimento no crime, assinou Termo Circunstanciado e foi liberado.

A vítima, de 43 anos, explicou, em entrevista à Rádio Guaíba, como a agressão ocorreu. “Eu estava de costas para o carro e ouvi ‘taxista traidor’”. Ele relatou ainda que, ao se virar, avistou quatro homens e recebeu um soco próximo ao olho direito. “Acredito que a pessoa tinha uma pedra na mão pela lesão que provocou”, detalhou.


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