TCE não encontra razões para discordar de alta da tarifa de ônibus

TCE não encontra razões para discordar de alta da tarifa de ônibus

Documentos continuam sendo examinados e cruzados pelos técnicos

Heron Vidal

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Até o momento a inspeção especial do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) nas tabelas do cálculo da tarifa dos ônibus de Porto Alegre, iniciada em março passado, não encontrou razões para discordar do reajuste de 8%, que elevou o custo da passagem aos usuários de R$ 3,75 para R$ 4,05.

No dia 31 de março passado o aumento da tarifa, proposto pelo Conselho Municipal de Transportes Urbanos (CMTU), entrou em vigor por sanção do prefeito Nelson Marchezan. Antes, em fevereiro, o Ministério Público de Contas (MPC-RS) havia solicitado análise do Tribunal no cálculo da tarifa por suspeita de irregularidades nos cálculos. O conselheiro do TCE Pedro Figueiredo é o relator da inspeção especial, que foi determinada pelo presidente do Tribunal, Marco Peixoto no dia 13 de março. Porém, ainda não há prazo para a conclusão do trabalho, conduzido por uma equipe de técnicos. O processo continua em análise.

Embora, até o momento, não tenha sido encontrado uma fundamentação de contestação da alta da passagem, não é possível garantir que essa será a conclusão da inspeção, informaram ontem técnicos do TCE. Documentos continuam sendo examinados e cruzados, pelos técnicos, na busca da transparência e coerência dos critérios de fixação da tarifa dos ônibus.

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