Temporais afetam 13 municípios, danificam 600 casas e deixam 800 desalojados no RS

Temporais afetam 13 municípios, danificam 600 casas e deixam 800 desalojados no RS

Ao menos 65 mil pontos permaneciam sem energia elétrica no Estado ao fim da noite

Sirlei Pastore / Rádio Guaíba

Temporais afetam 13 municípios, danificam 600 casas e deixam 800 desalojados no RS

publicidade

Mais de 600 casas foram danificadas pelo temporal desta terça-feira e 800 pessoas estão desalojadas no Rio Grande do Sul. Os dados são da Defesa Civil estadual. Ao todo, são 13 municípios afetados pelos temporais. Ao menos 25 instituições de ensino, entre creches, escolas e faculdades foram danificadas pela ação do tempo. São José dos Ausentes registrou a rajada de vento mais intensa, com 108 km/h.

O vento forte também prejudicou a rede pública de saúde: os hospitais São Pedro, de Garibaldi; e São Roque, de Carlos Barbosa tiveram parte do telhado arrancado. Taquara Parobé, Marcelino Ramos e Flores da Cunha devem declarar situação de emergência nas próximas horas.

Parobé foi a cidade que registrou mais estragos. Foram ao menos 115 casas danificas, 40 desalojados e destelhamentos em cinco escolas e duas creches. A Defesa Civil enviou equipes às cidades, pois não conseguia contato com autoridades locais. Os números, contudo, devem aumentar durante a madrugada.

Ao fim da noite, 65 mil pessoas continuavam sem luz

Caiu para 65,1 mil o número de consumidores sem luz no Rio Grande do Sul. A área de concessão da CEEE segue sendo a mais afetada, com 30,1 mil clientes sem energia. As regiões mais atingidas são o Litoral Norte (13,3 mil) o Centro-Sul (8,1 mil) e a região Metropolitana (7,6 mil). Na área da AES Sul, ainda restam 20 mil clientes sem luz. Os municípios mais atingidos são Canoas (8,1 mil), Novo Hamburgo (6,2 mil), São Leopoldo (2,6 mil) e Muçum (1,4 mil).

Outros 15 mil consumidores estão às escuras na área da RGE. Os municípios mais atingidos são Bento Gonçalves, Erechim e Taquara.

Canoas e Novo Hamburgo ainda enfrentam falta d' água

Em Canoas, a falta de luz deixa os moradores sem água, já que a Estação Niterói, que abastece grande parte do município, está sem energia. O abastecimento está sendo feito apenas pela Estação Rio Branco, que não opera a pleno vapor. Os locais mais afetados são os pontos altos e mais afastados da estação. Segundo a assessoria de imprensa da Corsan, o serviço deve se normalizar em até três horas, tão logo a energia seja restabelecida.

Em Novo Hamburgo, os bairros mais altos enfrentam falta d'água desde a tarde. O problema é causado pela falta de energia na central de tratamento.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895