Termina greve de caminhoneiros que impedia acesso ao Porto de Rio Grande

Termina greve de caminhoneiros que impedia acesso ao Porto de Rio Grande

Protesto atingiu principalmente o terminal de contêineres

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

publicidade

Caminhoneiros autônomos de Rio Grande e representantes de empresas que dependem dos serviços da categoria entraram em acordo nesta quinta-feira para acabar com a paralisação que impedia o acesso de cargas ao Superporto. A greve teve início no último dia 26.

Os autônomos pediam o cumprimento da tabela de frete, reajustada em 12% em fevereiro deste ano. De acordo com o diretor operacional da representação de transportadores, Flávio Rosa, por apenas duas semanas o acordo foi cumprido. Uma comissão mista com representantes de caminhoneiros e empresários usuários do serviço de transporte de cargas vão se reunir para debater reivindicações da categoria.

A superintendência do porto não está divulgando o volume de mercadorias que deixaram de ser movimentadas em função da paralisação. O protesto dos caminhoneiros atingiu, principalmente, o terminal de contêineres. A (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) estimou nesse quarta-feira que mais de 5,3 mil contêineres de produtos tenham ficado parados desde o dia 28.

Outro protesto paralisa transportes na segunda-feira

Já uma paralisação prevista para a próxima segunda-feira é anunciada por um movimento independente criado em São Paulo, liderado pelo caminhoneiro Ivar Schmidt, que liderou greve de quase um mês no início do ano. Desta vez, no entanto, sem o apoio do Movimento União Brasil Caminhoneiro, que representa mais de cem sindicatos da categoria.

Na página no Facebook intitulada Comando Nacional do Transporte, a principal reivindicação dos participantes é a renúncia da presidente Dilma Rousseff. Uma vaquinha virtual também foi criada para tentar “custear as despesas gerais das lideranças do Comando Nacional do Transporte para promover a próxima paralisação nacional”. O valor pedido é de R$ 100 mil, mas apenas R$ 50 foram arrecadados até agora.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895