Termina greve de caminhoneiros que impedia acesso ao Porto de Rio Grande
Protesto atingiu principalmente o terminal de contêineres
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Os autônomos pediam o cumprimento da tabela de frete, reajustada em 12% em fevereiro deste ano. De acordo com o diretor operacional da representação de transportadores, Flávio Rosa, por apenas duas semanas o acordo foi cumprido. Uma comissão mista com representantes de caminhoneiros e empresários usuários do serviço de transporte de cargas vão se reunir para debater reivindicações da categoria.
A superintendência do porto não está divulgando o volume de mercadorias que deixaram de ser movimentadas em função da paralisação. O protesto dos caminhoneiros atingiu, principalmente, o terminal de contêineres. A (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) estimou nesse quarta-feira que mais de 5,3 mil contêineres de produtos tenham ficado parados desde o dia 28.
Outro protesto paralisa transportes na segunda-feira
Já uma paralisação prevista para a próxima segunda-feira é anunciada por um movimento independente criado em São Paulo, liderado pelo caminhoneiro Ivar Schmidt, que liderou greve de quase um mês no início do ano. Desta vez, no entanto, sem o apoio do Movimento União Brasil Caminhoneiro, que representa mais de cem sindicatos da categoria.
Na página no Facebook intitulada Comando Nacional do Transporte, a principal reivindicação dos participantes é a renúncia da presidente Dilma Rousseff. Uma vaquinha virtual também foi criada para tentar “custear as despesas gerais das lideranças do Comando Nacional do Transporte para promover a próxima paralisação nacional”. O valor pedido é de R$ 100 mil, mas apenas R$ 50 foram arrecadados até agora.