Trânsito segue intenso nas vias de acesso à Capital

Trânsito segue intenso nas vias de acesso à Capital

Greve dos metroviários causou 13 quilômetros de congestionamento na BR 116, em Canoas

Correio do Povo e Rádio Guaíba

BR 116 foi umas das rodovias afetadas pela paralisação

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A lentidão no trânsito começou a diminuir na Região Metropolitana de Porto Alegre após as 10h desta quinta-feira. Em Canoas, há 3 quilômetros de fluxo lento na BR 116, entre o supermercado Bourbon e a estação Niterói da Trensurb devido a uma colisão traseira entre carros, no sentido Interior-Capital. O congestionamento chegou a 13 quilômetros devido ao acréscimo no número de ônibus e carros em substituição aos trens parados pela paralisação dos metroviários.

A lentidão gerou reflexos na avenida Guilherme Shell, em Canoas, e nas principais vias de acesso à Capital. Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), o trânsito começou a desafogar no fim da manhã nas avenidas Castelo Branco, dos Estados e Ceará. Mesmo sem registro de lentidão, o fluxo ainda é intenso na região.

A EPTC reforçou o atendimento das linhas 701 (Vila Farrapos - Voluntários) e 704 (Humaitá) com seis veículos extras. Já a Metroplan liberou 40 coletivos a mais saindo de Canoas e 20 de São Leopoldo em direção à Capital. Além disso, foi suspenso o itinerário do serviço de integração e mantido apenas o funcionamento da linha comum entre Canoas e Porto Alegre.

Nova assembleia às 14h

A paralisação, iniciada na madrugada desta quinta-feira, deve ser mantida pelo menos até as 14h, quando os metroviários realizam uma assembleia para definir se retomam as atividades. O presidente do Sindicato dos Metroviários (Sindimetrô), Renato Schuster, informou que mais de mil pessoas associadas à entidade deixaram de trabalhar hoje e isso afeta toda a linha Trensurb. As estações da empresa amanheceram fechadas, afetando mais de 30 mil usuários. Até o início da tarde, uma média de 80 mil passageiros deve ser prejudicada.

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