Três Passos relembra morte do menino Bernardo há dois anos
Vasos de flores, cartazes e faixas são colocados em frente à casa onde moravam os Boldrini
publicidade
• Leia mais sobre o caso Bernardo
O menino, de 11 anos, morava em uma ampla casa no centro de Três Passos, com o pai Leandro Boldrini e a madrasta Graciele Ugulini. Na frente da residência, hoje abandonada, formou-se um jardim. Centenas de vasos com flores foram colocados em frente ao imóvel. Faixas, cartazes e banners estão fixados na grade do muro e, em maior número, no portão. Na frente deste, Bernardo ficava sentado, esperando que o pai ou a madrasta abrissem a porta para poder entrar em casa. Pessoas de outros estados também encomendam arranjos em floriculturas de Três Passos. Elas pedem que esses sejam colocados na frente da residência.
As pessoas não colocam flores apenas diante do imóvel dos Boldrini. O local onde o corpo do menino foi encontrado também recebe homenagens. Mesmo sendo um lugar afastado, muitas pessoas não deixam de visitar o local e deixar arranjos florais.
Em Três Passos, as pessoas comentam, tristes, a forma como o menino foi morto. A população passou a acompanhar de forma silenciosa o desenrolar dos acontecimentos. Nos bares é comum ouvir a pergunta de quando será o julgamento. Juçara Petry, que era amiga de Bernardo, evita falar sobre o caso. “Que realmente seja feita justiça. O que ocorreu foi algo cruel”.
Missa em Porto Alegre lembra assassinato
Uma missa na igreja Santa Teresinha e uma caminhada pelo parque da Redenção, em Porto Alegre, lembraram nesse domingo a morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, que hoje completa dois anos. O padre Marcelo Streit que celebrou a missa pediu ao público que lotou a igreja que lembrasse do menino Bernardo com carinho. “Ele está junto de Deus. Como pode acontecer de uma criança tão querida ser assassinada de forma tão cruel”, ressaltou. O padre pediu que Santa Teresinha cuidasse das crianças e das famílias brasileiras.