Trabalhadores da Iesa ficam na sede empresa em Charqueadas pelo menos até terça

Trabalhadores da Iesa ficam na sede empresa em Charqueadas pelo menos até terça

Funcionários exigem pagamento de salários atrasados e empresa já afirmou não ter condições de arcar

Ananda Müller/Rádio Guaíba

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Os funcionários da Iesa Óleo & Gás, que encerrou as atividades em novembro na cidade de Charqueadas, seguirão ocupando a sede da empresa pelo menos até terça-feira. A informação foi repassada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Região Carbonífera, que garante que os trabalhadores não deixaram de temer pelo recebimento dos salários mesmo com a inclusão da Petrobras e da Tupi/BV como responsáveis pela dívida da Iesa . De acordo com Jorge Silveira de Carvalho, “ainda não há nenhuma comprovação de que os funcionários vão receber os salários atrasados. Eles vão permanecer no local pelo menos até terça, e pode haver descontrole caso não seja encontrada uma solução”.

Na terça, uma reunião na Justiça do Trabalho de São Jerônimo deve definir os rumos da questão. Uma reunião realizada ontem em Brasília deu aos representantes da região Carbonífera a garantia de que um acordo vai buscado junto à petrolífera. Na mesma tarde, uma determinação da Justiça do Trabalho, despachada ainda na tarde da quarta-feira, incluiu a estatal Petrobras e o consórcio Tupi/BV como responsáveis pelo pagamento dos salários atrasados. Atualmente, os cerca de 950 funcionários estão em período de licença remunerada, conforme liminar concedida em 22 de novembro, que impediu a demissão em massa.

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