Transportadores de cargas petrolíferas preveem novo protesto nesta terça

Transportadores de cargas petrolíferas preveem novo protesto nesta terça

Nesta segunda, manifestantes impediram a entrada e saída de caminhões na sede da Ipiranga, em Canoas

Camila Kila / Rádio Guaíba

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Após manifestação realizada na manhã desta segunda-feira, em Canoas, o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Rodoviário de Carga Líquida e Gasosa Derivada de Petróleo no Rio Grande do Sul (Sindilíquida/RS) avalia a realização de um novo ato para esta terça-feira. O vice-presidente Marcelo Flores conta que a direção da distribuidora Ipiranga se comprometeu a contatar o sindicato até o final da tarde para marcar uma reunião. Caso isso não ocorra, Flores diz que amanhã os funcionários deverão se mobilizar novamente.

Entre 7h e 12h, cerca de 200 motoristas pararam os caminhões em frente à sede da empresa. A intenção foi protestar contra a falta de operadores qualificados para o carregamento e descarregamento de produtos na base de Passo Fundo, no Norte gaúcho.

O vice-presidente destaca que os 400 condutores que atuam no município precisam executar a tarefa, que apresenta riscos à saúde. Por isso, a exposição ao benzeno, substância que é cancerígena, deveria ser realizada com vestimento adequada, por profissional qualificado.

A sede de Passo Fundo foi interditada por problemas de segurança, segundo Flores, e funciona através de uma liminar judicial. Ele fala que a Ipiranga informou que irá aguardar o julgamento da ação, que deve ocorrer em abril, para definir sobre a contratação de operadores.

A assessoria de imprensa da Ipiranga Produtos de Petróleo informou que a operação de carregamento de caminhões-tanque por motoristas é segura e praticada pela indústria em todo o mundo. Conforme a assessoria, todos os profissionais que realizam atividades nas bases são devidamente capacitados, por meio de treinamentos que atendem às normas de segurança e condições de meio ambiente de trabalho.

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