Transporte coletivo monitora eventuais positivados por Covid-19 em Porto Alegre
Segundo Stetpoa, medidas de distanciamento precisam ser retomadas gradativamente para segurança de todos
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Alguns setores da sociedade já sentem os efeitos do avanço da variante ômicron, de transmissão mais rápida do que a Delta, apesar de resultar em sintomas mais leves. Recentemente, casos foram registrados no Paço Municipal de Porto Alegre e em algumas agências do Banrisul. No entanto, há segmentos que ainda não apresentaram casos mais numerosos, como ocorre no transporte coletivo público da Capital.
Segundo a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), não há, nas 11 empresas de ônibus abrangidas pela entidade, situações de relevância similar a outras atividades, como ocorreu em alguns estabelecimentos do comércio porto-alegrense, por exemplo, em que lojas chegaram a fechar pela ausência de funcionários. Equipes de motoristas e cobradores reservas estão destacados em caso de necessidade e as empresas seguirão o procedimento padrão de testar os funcionários que sentirem sintomas e afastá-los em casos de resultado positivo.
Atenção no cenário
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte de Porto Alegre (Stetpoa) também monitora a situação. O presidente da entidade, Sandro Abbade, ainda não recebeu notificações ou reclamações de rodoviários sobre o tema, mas está atento em caso de mudança de cenário. Ele entende que as pessoas precisam manter os protocolos sanitários, abandonados por muitas pessoas que, por conta da vacinação, relaxaram nos cuidados, ainda que a pandemia não tenha terminado. “Eu acho que devemos retornar gradativamente as questões de distanciamento”, salientou.
Recentemente, a companhia aérea Latam cancelou 16 voos que envolviam o Aeroporto Internacional Salgado Filho-Porto Alegre Airport, devido ao aumento de casos de Covid e influenza entre seus funcionários desde o último domingo. Unidades de saúde e hospitais no Estado também vêm sofrendo baixas no efetivo por conta de novas contaminações, assim como os guarda-vidas precisaram deixar as guaritas no litoral gaúcho por testarem positivo para a doença. Porto Alegre já tem mais de 178 mil casos de infecção confirmados desde o início da pandemia e 5,8 mil mortos.
