Travessa próximo à Casa de Cultura Mário Quintana gera sensação de insegurança a transeuntes

Travessa próximo à Casa de Cultura Mário Quintana gera sensação de insegurança a transeuntes

Em sua curta extensão, Travessa Araújo Ribeiro abriga moradores em situação de rua e usuários de drogas

Felipe Faleiro

Em sua curta extensão, Travessa Araújo Ribeiro abriga moradores em situação de rua e usuários de drogas

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Em frente à Casa de Cultura Mario Quintana, um dos principais pontos turísticos de Porto Alegre, e quase escondida no coração do Centro Histórico, a travessa Araújo Ribeiro liga a rua Siqueira Campos e a avenida Mauá, duas importantes vias de trânsito da Capital. A estreita viela, ladeada por laterais de edifícios e localizada a uma quadra do Centro Administrativo Municipal, nova sede da Prefeitura, abriga transeuntes em geral e usuários de drogas em sua curta extensão, causando grande preocupação a quem transita por ali diariamente.

A qualquer hora, tanto de dia quanto à noite, moradores de rua vagam pelo entorno da travessa. Não é incomum, principalmente no inverno, observar também materiais recicláveis sendo incinerados em latões na calçada junto a esquina com a rua Sete de Setembro, prática que pode inclusive contribuir para acidentes. A sensação de insegurança é igualmente constante, tanto por pedestres quanto motoristas e trabalhadores em geral do entorno, já que é permitido estacionar automóveis nela.

A Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) afirma que possui 12 equipes de abordagens sociais, uma por território, identificando e acompanhando por volta de 2,5 mil pessoas em Porto Alegre. “As equipes atuam em ações integradas quando há situação de uso de substâncias. Realizamos um acompanhamento sistemático”, informa a Fasc, que também iria se manifestar a respeito desta área específica. “A orientação ao cidadão que busca ajudar as pessoas em situação de rua é acionar a Central pelo telefone 156, opção 7, que será dado um retorno.”

O comandante da Guarda Municipal de Porto Alegre, Marcelo do Nascimento Silva, relatou que não houve denúncias recebidas em relação a este local. “Mas, diante desta informação, determinarei que esta travessa entre na rotina de patrulhamento dos nossos agentes”, comenta ele. Também procurado pelo Correio do Povo, o 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), responsável pelo Centro Histórico, não se manifestou até o momento.


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