TST define 6,5% de reajuste e determina fim da greve dos empregados dos Correios

TST define 6,5% de reajuste e determina fim da greve dos empregados dos Correios

Índice é superior à proposta da empresa, que pretendia conceder 5,2% de aumento

AE

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Por unanimidade, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) definiu nesta quinta-feira em 6,5% o reajuste para os empregados da Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos (ECT). O aumento é retroativo a 1º de agosto. O índice concedido pelo TST é superior à proposta dos Correios, que pretendia dar 5,2% de aumento para seus 120 mil empregados.

Além disso, após 16 dias de greve, o TST determinou que os funcionários voltem ao trabalho a partir desta sexta, de acordo com o horário de cada funcionário. Os ministros da Seção de Dissídios Coletivos decidiram também que os trabalhadores deverão compensar os dias parados com trabalho extra em até seis meses. Se o trabalho não for retomado amanhã, será aplicada multa de R$ 20 mil por dia.

O presidente do TST, João Oreste Dalazen, ressaltou que os empregados dos Correios têm um dos salários mais baixos entre todas as empresas públicas federais. “Há uma falta de atrativos na carreira que não podemos perpetuar”. Os ministros decidiram que greve não é abusiva porque foi comunicada com antecedência pelos empregados à empresa. Também foi determinada a formação de uma comissão com representantes da empresa e dos empregados para debater a adaptação do plano de saúde oferecido atualmente às normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Segundo os Correios, cerca de 11,8 mil funcionários aderiram à greve até esta quinta-feira, o que representa 9,8% dos 120 mil funcionários da empresa. A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) estima que o percentual de adesão foi entre 40% e 50%.

Com informações da Agência Brasil

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