Turistas não vacinados não serão bem-vindos ao Rio, diz Eduardo Paes

Turistas não vacinados não serão bem-vindos ao Rio, diz Eduardo Paes

Prefeitura anunciou que os trabalhadores da área da saúde receberão a dose de reforço a partir da próxima semana

R7

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, comemorou nesta sexta-feira a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux de manter o "passaporte da vacinação". Segundo Paes, "turistas que não se vacinaram não serão bem-vindos à cidade". 

O chamado "passaporte de vacinação" foi implementado no Rio de Janeiro em 15 de setembro, valendo para a entrada de público em locais como pontos turísticos, academias, cinemas, teatros e estádios. Nesta quarta-feira, porém, uma decisão liminar da Justiça, do desembargador Paulo Rangel, tinha derrubado a exigência de comprovação da imunização. Nesta quinta, a decisão de Fux restabeleceu o "passaporte".

Uma novidade é que os trabalhadores da saúde também receberão a dose de reforço, a partir da próxima semana. Para isso, pessoas acima dos 60 anos deverão ter sido vacinadas com um intervalo mínimo de três meses.

Já a partir do dia 13 de outubro, as doses serão destinadas àqueles profissionais que tomaram a segunda dose em fevereiro. 

De acordo com informações da administração municipal, há a pretensão de realizar as festas de réveillon e de carnaval, além de "encher hotéis no verão". No entanto, isso será feito apenas com a comprovação da vacinação.

Eduardo Paes comparou o comprovante de vacinação à obrigatoriedade do uso de cinto de segurança. "Não entendo que seja um cerceamento à liberdade individual dessas pessoas [que não se vacinaram]", ressaltou.

O prefeito explicou também que, até a segunda quinzena de novembro, quase 100% dos cariocas adultos estarão vacinados com a segunda dose, mas que isso pode não se repetir no caso dos visitantes. "Não tem como garantir que todos os turistas estejam com o esquema vacinal completo", afirma Paes.

Dados da Covid no Rio

Com a diminuição de pacientes internados (438 pessoas, o que representa 49% de ocupação de leitos), o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que a SMS vai diminuir o número de leitos destinados aos casos de coronavírus. 

Segundo dados registrados até esta quinta-feira, o município acumula 267.308 casos em 2021. Desses, 40.919 foram graves, com 14.853 óbitos por Covid-19. A taxa atual de letalidade está em 5,6%.

O Rio de Janeiro foi a primeira cidade a vacinar por idade e identificar eventos adversos em gestantes imunizadas com a Astrazeneca, sugerindo a suspensão da vacinação de grávidas com esse imunizante. Além disso, foi a primeira cidade a recomendar a dose de reforço para idosos com 60 anos ou mais, em junho.

A partir desta sexta, a divulgação dos boletins passará a ser quinzenal. Nesta sexta, pessoas com 79 anos ou mais recebem a dose de reforço. 


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