UFSM é notificada por experimentos com cães na Pós-Graduação
Ibama vai investigar denúncia de que animais saudáveis tenham tido parte parte ou toda a mandíbula extraída
publicidade
Os esclarecimentos serão enviados ao Núcleo Técnico de Fauna e ao Departamento Juridico da Superintedência do Ibama, que tomarão as medidas cabíveis. Organizações não governamentais ligadas aos direitos dos animais realizaram mais uma manifestação em frente ao prédio da Reitoria, nesta segunda. No sábado, as ONGs tomaram o Calçadão no Centro de Santa Maria para condenar o suposto uso de cães na tese do doutorando.
Na pesquisa coordenada pelo professor Ney Luiz Pippi, ex pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, cães são supostamente utilizados para testar uma placa de titânio com a finalidade de recompor mandíbulas e maxilares de animais que tenham perdido parcial ou totalmente os dentes como consequência de câncer de boca. Para a realização do experimento, a suspeita é de que os cães tenham tido parte ou toda a mandíbula extraída, fato que revoltou os ativistas e a comunidade universitária.
Existem denúncias na Reitoria da UFSM de que os animais tenham sofrido maus tratos, o que foi negado pelo pesquisador. A Reitoria ainda não se manifestou sobre as acusações e espera o posicionamento do Comitê de Ética da instituição, que deve se reunir durante a semana.