Unidade obstétrica do Hospital Fêmina suspende novas internações por superlotação
Emergência segue atendendo casos ginecológicos e oncológicos
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A superlotação é uma rotina enfrentada em praticamente todos os hospitais da rede pública. “O excesso de pacientes é um reflexo de que o sistema está com problema”, assinalou. Pereira destacou que a decisão da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre de criar 30 novas Equipes de Saúde da Família (ESFs), em médio prazo, reduzirá a possibilidade de agudização de casos crônicos. “O incremento da prevenção certamente incidirá na redução dos atendimentos nas emergências”, projetou.
O diretor-superintendente afirmou que negocia a possibilidade de o GHC passar a gerenciar o Hospital Independência, doado pela União à Prefeitura de Porto Alegre. “Acompanhamos a visita de inspeção e temos interesse em assumir o controle, em parceria com o município”, frisou. Na avaliação de Pereira, a reabertura do Independência e do Hospital Luterano, repassado ao controle do Hospital de Clínicas, irá atenuar a agonia diária registrada nas principais unidades de emergência da Capital.
O fechamento da unidade obstétrica e da UTI Neonatal do Fêmina deixa em alerta as direções dos demais hospitais. O Clínicas, por exemplo, abriga 17 bebês na UTI Neonatal, que tem capacidade para 20. Já o São Lucas, com 33 leitos à disposição de recém-nascidos que necessitam de cuidados especiais, opera com dois leitos extras.